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Vettel conquistou sua 1ª vitória neste ano e mostrou estar vivo na disputa pelo título

Vettel conquistou sua 1ª vitória neste ano e mostrou estar vivo na disputa pelo título

 

22/04/2012 - 10h38

 

Vettel ganha no Bahrein, vence a 1ª no ano e lidera Mundial; Massa soma primeiros pontos

 

Do UOL, em São Paulo

 

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Para quem duvidava de suas chances nesta temporada, Sebastian Vettel está de volta. O atual bicampeão mundial deu a volta por cima e conquistou sua primeira vitória neste ano ao cruzar a linha de chegada do GP do Bahrein em primeiro. O alemão, que largou na pole position, até sofreu um pouco com a pressão de Kimi Räikkönen, mas nada que o impedisse de voltar ao topo do pódio.

 

 

 

RESULTADO FINAL - GP DO BAHREIN

PILOTO TEMPO
1. S. Vettel (ALE/Red Bull) 1h35min10s990
2. K. Räikkönen (FIN/Lotus) a 3s3
3. R. Grosjean (FRA/Lotus) a 10s1
4. M. Webber (AUS/Red Bull) a 38s7
5. N. Rosberg (ALE/Mercedes) a 55s4
6. P. di Resta (ESC/Force India) a 57s5
7. F. Alonso (ESP/Ferrari) a 57s8
8. L. Hamilton (ING/McLaren) a 58s9
9. F. Massa (BRA/Ferrari) a 1min04s9
10. M. Schumacher (ALE/Mercedes) a 1min11s4

 

A última vitória de Vettel havia sido no GP da Índia, em outubro. Em 2012, o alemão, que dominara a temporada passada com folga, esteve abaixo da expectativa nas primeiras corridas. Ele ficou em segundo na Austrália, mas amargou um 11º lugar na Malásia e terminou na quinta posição na China.

 

Com o resultado, Vettel assumiu a liderança do Mundial de pilotos com 53 pontos, quatro a mais do que Lewis Hamilton - o piloto da McLaren ocupava a ponta antes da prova no Bahrein.

 

Outro destaque ficou por conta do excelente resultado dos carros da Lotus. Com um desempenho consistente, Kimi Räikkönen e Romain Grosjean completaram o pódio na segunda e terceira posições, respectivamente. Foi a primeira vez na qual o finlandês subiu ao pódio desde seu retorno à categoria. Desde 1988, quando Nelson Piquet foi terceiro na Austrália, a Lotus não via um de seus pilotos terminar entre os três primeiros colocados.

 

Já a McLaren foi discreta. Hamilton foi o oitavo colocado, enquanto Jenson Button teve problemas nas voltas finais e abandonou.

 

Felipe Massa enfim terminou na zona de pontuação. O piloto da Ferrari, que havia passado em branco nas três provas anteriores, foi o nono colocado e conquistou seus primeiros pontos no Mundial. Bruno Senna, que havia pontuado nas duas últimas corridas, abandonou a poucas voltas do fim.

 

Pela primeira vez desde 1983, as quatro primeiras corridas da temporada tiveram vencedores de equipes diferentes. Em 2012, além de Vettel (Red Bull), Button (McLaren), Alonso (Ferrari) e Rosberg (Mercedes) ganharam na Austrália, Malásia e China, respectivamente.

 

A corrida

 

Na largada, Vettel se manteve à frente de Hamilton e sustentou a primeira posição. Alonso foi muito bem: nono colocado no grid, o espanhol pulou para quinto. Massa e Senna também ganharam várias posições. Os brasileiros, que largaram em 14 e 15º lugares, respectivamente, ganharam cinco posições cada.

 

 

 

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Massa diz ter tirado "peso dos ombros" com primeiros pontos

Brasileiro teve sua melhor atuação do ano no Bahrein, terminando a prova em nono

 

Massa disputa posição com Raikkonen durante o GP do Bahrein (Glenn Dunbar/LAT)

 

A pressão em cima de Felipe Massa em 2012 estava enorme. Com duas péssimas atuações na Austrália e Malásia, além de outra um pouco melhor, porém não o suficiente para fazê-lo marcar pontos na China, o brasileiro era o único piloto fora os das três equipes nanicas a não ter pontuado no campeonato.

No Bahrein, o representante da Ferrari quebrou essa marca negativa com uma atuação combativa: partindo de 14º, ele fez uma excelente largada e subiu para nono, ultrapassando mais tarde Nico Rosberg e Kimi Raikkonen para chegar a sétimo.

Com o passar da prova, a costumeira queda de ritmo das etapas anteriores não foi acusada e Massa seguiu sempre entre os dez primeiros, chegando até a pressionar o companheiro Fernando Alonso em briga pela nona posição.

Sem conseguir passar o colega ferrarista, o brasileiro perderia um posto para Lewis Hamilton nos boxes, mas ganharia outra com o abandono de Jenson Button, para completar em nono e marcar dois tentos, figurando enfim na tabela de pontuação.

"Sem dúvidas, tira um peso dos ombros", frisou. "Acho que essa foi uma prova 'normal' que tivemos. A última já havia sido assim, independente de não termos pontuado. Nessa, eu também consegui lutar o tempo todo, mas pontuar no final sempre ajuda", comparou.

"Quando muita coisa acontece e o resultado não vem, é algo ruim para a autoconfiança. Mas essa corrida foi muito boa para o fator psicológico. Mostrou que eu não esqueci como se faz, ainda sei pilotar e é isso que importa", enfatizou.

Devido ao atual patamar de desempenho da Ferrari, Massa classificou como "excelente" seu ritmo de corrida em Sakhir, mas destacou a largada como momento crucial para colocá-lo na luta entre os dez primeiros. "Sem dúvidas, foi uma boa corrida. Fiz uma excelente largada e acho que isso ajudou muito, [porque] eu passei vários carros", ressaltou.

"Tive um ritmo bom o tempo todo. Acho que só no último trecho eu perdi um pouquinho. Nas últimas quatro voltas, sofri com os pneus traseiros, mais até do que os carros que estavam à minha frente, e perdi um pouco de terreno ali, mas no geral foi uma excelente corrida", disse.

Sobre a disputa com Alonso, Massa declarou que tentou ir para cima do companheiro, mas não obteve a aproximação necessário para esboçar a ultrapassagem. "Eu tentei chegar mais perto para ultrapassar, lógico, mas não foi possível, até porque ele não estava tão lento, só um pouco mais lento do que eu", comentou.

Apesar da análise positiva de sua prova, o vice-campeão de 2008 relativizou que, no que diz respeito ao desempenho da F2012, o GP do Bahrein deu mais uma mostra de que o chassi precisa ser bastante evoluído. "Se pensarmos no carro, o desempenho não foi bom, mas é o que temos no momento", resignou-se.

"Precisamos melhorar bem mais do que as outras equipes, porque, se melhorarmos na mesma velocidade, o pódio vai continuar uma realidade muito distante para nosso atual nível de competitividade", frisou, lembrando dos testes coletivos em Mugello que serão realizados daqui a duas semanas.

 

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Americanos seguem italianos e especulam sobre saída de Massa
 

 


Massa é criticado por desempenho abaixo do esperado. Foto: Getty Images

Massa é criticado por desempenho abaixo do esperado
Foto: Getty Images

 
 

O desempenho negativo de Felipe Massa no volante da Ferrari nas últimas temporadas faz aumentar as especulações sobre uma saída precoce do brasileiro da escuderia de Maranello. No início desta semana, a revista italiana Autosprint chegou a classificá-lo como "inútil". Nesta terça-feira, foi a vez de a imprensa americana falar sobre a performance do brasileiro e até sugerir um substituto.

» Conheça todos os carros apresentados para a temporada

De acordo com o site da emissora Speed, Massa pode ter seu lugar na Ferrari ocupado por Jarno Trulli, veterano italiano que disputou a última temporada pela Team Lotus e está sem equipe.

Os americanos citaram os diferentes órgãos de imprensa que debateram o desempenho de Massa, como o espanhol AS, além da Autosprint. O brasileiro não completou a primeira corrida da temporada, o GP da Austrália, deixando a pista após colisão com o compatriota Bruno Senna.

Nas duas últimas temporadas Felipe Massa terminou o campeonato na sexta posição, enquanto seu companheiro de Ferrari, Fernando Alonso, foi vice-líder em 2010 e quarto colocado em 2011.

 

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Otávio Mesquita abraça a Jordan que está pendurada em uma das paredes de sua casa

Otávio Mesquita abraça a Jordan que está pendurada em uma das paredes de sua casa

 

03/01/2012 - 06h00

 

Otávio Mesquita conta dos sonhos com a F-1: Vou receber uma bandeirada aos 100 anos

 

Otávio Mesquita
Especial para o UOL Esporte

 

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Lembro-me bem que quando criança queria ser piloto de Fórmula 1. Nesta época, tive que trocar o sonho de pilotar carros por um trabalho de carregador de compras de  supermercados e, o máximo que conseguia, era pilotar  os carrinhos com  as compras até o estacionamento...Aos 12 anos, em Guarulhos.

Somente aos 30  realizei meu sonho de ser piloto, correndo de Fiat Uno, na Fórmula Uno, na década de 90 . Na volta de apresentação fiz uma promessa e pedi a Deus que me desse a oportunidade de realizar meu sonho. Disse a ele que queria pilotar um F-1 antes dos meus  40 anos. E foi assim...

Em 2000, aos 40 anos, aluguei o autódromo de Magny Cours na França e uma Benetton, do italiano Giancarlo Fisichella. Dei 15 voltas e chorei muito. Sonho realizado e a certeza que valeu cada minuto esperando por esse dia.. E, no término das minhas 15 voltas, prometi para mim mesmo de novo: teria um dia um carro de F-1 dele (o Fisichella ) em uma parede de uma casa.

E mais um sonho de realizou, fomentado pelo amor, paixão e dedicação ao automobilismo. Em 2007, inaugurei minha casa e, na parede da sala, uma Jordan pendurada. Uma de 2003, linda, que Fisichella tinha ganhado no Brasil daquele ano.

Mandei a foto para ele do carro. Ele não acreditou! Na semana da F-1 de 2007, eu ofereci um jantar em homenagem a ele em casa e mostrei. A Jordan assinada por ele está hoje lá e todos os dias, ao tomar café, dou bom dia pra ela. Pra mim ela tem vida...coisa de louco... rsrs

Hoje, quando vou ao Pódium, nas etapas da Itaipava Gt Brasil, (e graças a Deus foram muitas vezes, terceiro no campeonato,  incluindo uma vitória pilotando uma Ferrari F430), penso o que nos leva a arriscar nossas vidas, em busca de uma bandeira quadriculada.

Só quem é piloto, e ganhou alguma corrida, sabe o que se passa em nossas cabeças quando isso acontece. Sempre quis saber. E acreditem: é mágico, sublime, inexplicável. Em duas, das três vitórias minhas, consegui ver os olhos do fiscal que me deu a quadriculada. E foi a mesma emoção que tive quando, em Fernando de Noronha, mergulhando a 17 metros, um golfinho parou do meu lado e fitou em meus olhos por mais de 7 segundos. Em ambos os casos, agradeci a Deus por estar lá.

Sonhos foram criados pelos homens, para serem cumpridos. Ou, na impossibilidade,  sonhados...

Hoje, aos 52 anos, corro na GT3 e sonho sempre com a vitória, com a emoção, as quebras, as derrotas,as batidas, as discussões, o cheiro da gasolina, as freadas, as disputas. Sonho sempre e morrerei sonhando sempre com a velocidade. Penso em receber a minha ultima quadriculada por volta dos 100 anos. Tenho muito que falar com Senna, mas ele pode esperar. De quebra, ele ainda pode me dar uns empurrãozinhos nas minhas próximas corridas.

 

 

 

 

 

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Red Bull cria simulador de assento do carro de Vettel

 

 

UOL Esporte

 

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Foto: Divulgação

Muitos críticos ao piloto alemão Sebastian Vettel justificam que ele só ganhou o bicampeonato mundial de Fórmula 1 por ter o melhor carro da categoria nas últimas duas temporadas. Bom, se você também compartilha desta opinião, agora pode ter a oportunidade de colocar à prova suas habilidades com o RB7.

A Red Bull desenvolveu junto à empresa Playseat um simulador do assento do carro da Red Bull, que tem o mesmo formato dos utilizados nos carros de Sebastian Vettel e Mark Webber.

E o alemão demonstra no vídeo abaixo que não é fácil pilotar no simulador, fazendo até algumas barbeiragens a bordo de seu Red Bull de mentirinha.

 

 

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Barrichello ainda não tem lugar garantido em 2012 e lista de concorrentes só aumenta

Barrichello ainda não tem lugar garantido em 2012 e lista de concorrentes só aumenta

 

20/11/2011 - 10h18

 

Barrichello revela peregrinação por patrocínio e usa fé para não ser aposentado

 

Do UOL Esporte
Em São Paulo

 

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Sem garantias de que conseguirá correr a temporada 2012 da Fórmula 1, o piloto brasileiro Rubens Barrichello, de 39 anos, coloca todas as suas fichas na fé para conseguir alcançar seu 20º ano na principal categoria do automobilismo e diz que já correu atrás de mais empresas do que em sua ida para correr na Europa.

 

Com o contrato vigente da equipe Williams se encerrando ao final da temporada, Barrichello pode fazer sua última corrida da carreira na F-1 em Interlagos no próximo fim de semana enquanto aguarda para saber se terá o vínculo renovado em meio a boatos variados que colocam em seu lugar pilotos como o finlandês Kimi Räikkönen, o alemão Adrian Sutil e o brasileiro Bruno Senna.

 

“Minha vontade de continuar na Fórmula 1 é tanta que nos últimos dois meses eu visitei bem mais empresas que quando buscava patrocinadores para correr no exterior, em 1990”, afirmou Barrichello em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

 

Rubens Barrichello

 
 
Foto 1 de 162 - Rubens Barrichello conduz sua Williams pelo circuito de Yas Marina (11/11/2011) Hamad I Mohammad/Reuters

 

“Possuo uma tatuagem no braço com as iniciais dos nomes de meus filhos, F, de Fernando, e E, de Eduardo. O rapaz que fez a tatuagem sugeriu colocar um acento nas duas letras juntas e ficou fé, adorei, pois sou um homem de fé. Em todo país que vou sempre visito igrejas, mesquitas, sinagogas, não importa, todas têm muito a oferecer”, revela o piloto brasileiro.

 

Com passagens pelas equipes Jordan, Stewart, Ferrari, Honda e Brawn GP, Barrichello lembra que já viveu uma situação complicada ao final da temporada 2008, quando saiu de Interlagos desempregado e conseguiu correr ao assinar um contrato de risco em fevereiro de 2009.

 

“Também corri em Interlagos sem um documento que me garantisse em 2009. E em fevereiro assinei com a Brawn GP, o que me deu até a chance de disputar o título. O Ross Brawn me avisou que precisavam de dinheiro para terminar o campeonato. Portanto, se até a quarta corrida aparecesse alguém com patrocínio eu teria de ceder a vaga”, lembra Barrichello.

 

Apesar de ainda não admitir a aposentadoria, ele sabe que há grandes chances de isso ocorrer e procura não lamentar por isso.

 

“Sou uma pessoa feliz pelo fato de, com 20 anos de carreira na Fórmula 1, estar lutando para ter outra chance. Temos de estar preparados para tudo. Um dia terei de parar. E se agora essa for a vontade do Senhor, então seguirei o caminho, quem sabe para ser ainda mais útil a meus filhos, que estão crescendo”, finaliza Rubens Barrichello.

 

 

 

 

 

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Bruno Senna e Thomaz Bellucci disputam corrida em um simulador de Fórmula 1

Bruno Senna e Thomaz Bellucci disputam corrida em um simulador de Fórmula 1

 

20/11/2011 - 16h09

 

Bellucci surpreende em simulador de F-1 e Bruno Senna sofre na quadra de tênis

 

Rubens Lisboa
Em São Paulo

 

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Se a fase não é boa na quadra de tênis ao final da temporada, o tenista brasileiro Thomaz Bellucci pode tentar se aventurar por outras praias, ou melhor, pistas. Ao menos foi o que ele mostrou em um simulador contra o piloto Bruno Senna neste domingo em evento no ginásio do Ibirapuera, onde é disputado o ATP Challenger Finals, antes de fazer o sobrinho de Ayrton Senna se atrapalhar na quadra de tênis.

 

 

Enquanto Bruno Senna mostrou certa dificuldade em portar uma raquete de tênis e na tentativa de defender saques de Thomaz Bellucci, o tenista surpreendeu no simulador e chegou até a vencer uma das três baterias disputadas com o piloto no traçado do circuito de Interlagos.

 

 

Senna ficou impressionado com o desempenho do tenista, que pediu para que fossem desligados os auxílios de freio e o câmbio automático de seu simulador após a primeira disputa para poder competir em condições normais com o piloto da Renault.

 

“Ele obviamente joga, porque tem um ritmo bom, não comete erros e conhece a pista. Eu tive que acelerar para abrir dele e ele demonstrou uma performance boa, acho que ele tem futuro no automobilismo”, brincou Bruno Senna após o desafio.

 

No ano passado Thomaz Bellucci ganhou uma moto Ducati durante competição realizada no Masters 1000 de Xangai, na China, entre tenistas. Com o desempenho apresentado contra Bruno Senna, o tenista admitiu que costuma jogar video games.

 

“Já estou conhecido nos jogos de video game. Ganhei uma moto, hoje acabei fazendo uma brincadeira com o Bruno Senna... Eu consegui ficar perto dele em algumas voltas. Ele ganhou duas e eu ganhei uma, mas eu estava com o automático ligado e ele com tudo desligado, então não sei se conta muito”, disse o tenista em momento descontraído.

 

Ao final do evento Bruno Senna ainda se queixou da disputa injusta, já que teve de jogar tênis na quadra e não em um video game, enquanto Bellucci ficou com a vantagem de pilotar em um simulador de Fórmula 1 e não em um carro na pista de Interlagos.

 

“Toda vez que eu jogo tênis, perco umas dez bolinhas, o pessoal não gosta de jogar tênis comigo. Então acho que a disputa é um pouco mais injusta que no simulador com ele”, disse Bruno Senna.

 

 

 

 

 

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GP da Coreia do Sul 2011